Existem momentos que nunca esquecemos.
Momentos que nos perseguem, não como um cão enfurecido que corre atrás de nós para nos morder, mas momentos que nos perseguem como o perfume de uma mulher charmosa a persegue quando passa na rua...o rastro que ela deixa, com o seu odor...é desse tipo de perseguição que estou a falar.
Momentos que nos perseguem, não como um cão enfurecido que corre atrás de nós para nos morder, mas momentos que nos perseguem como o perfume de uma mulher charmosa a persegue quando passa na rua...o rastro que ela deixa, com o seu odor...é desse tipo de perseguição que estou a falar.
Não esquecemos o nosso primeiro beijo, o nosso primeiro amigo, o nosso primeiro dia de trabalho ou de faculdade, o nosso primeiro concerto...
Foi em 1998, mas recordo vividamente como se tivesse sido hoje à hora de almoço.
Foi em 1998, mas recordo vividamente como se tivesse sido hoje à hora de almoço.
Estava no estádio de Alvalade, com os meus 14 anos e no cartaz figurava a Miss Whitney Houston.
Era uma Whitney que tinha feito parte da minha infância musical (uma das poucas excepções que o meu pai anti-americanista gostava).
As suas canções foram cobaias das minhas primeiras experiências com a língua inglesa. Lembro-me de ter uns 8, 9 anos e tirar a letra do "Greatest love of all" consoante os sons. Saiu algo assim do género: "Ai biliv de tchildren ar aur fitchure, titch dem uel end letdem lid da uei..." (" I believe the children are our future, teach them well and let them lead the way") A verdade é que ao ouvido de leigos, eu parecia uma menina-prodígio dotada de um dom natural para as línguas.:)
Era uma Whitney Houston que no início da década de 90 tinha estado no auge da sua carreira, principalmente em 1993/4, quando experimentou o cinema com o famosíssimo "O guarda-costas", onde contracenou com Kevin Costner. O hit "I will always love you" é considerado ainda hoje - 12 anos depois - o maior hino ao amor e todas as "newcomers" ou "wannabe" cantoras não perdem uma oportunidade de cantar essa música, ficando-se no entanto muito aquém da pessoa que a imortalizou. Normalmente é ao cantar essa música que as pessoas desistem de ser cantoras.
No entanto, depois de 1994 "A VOZ" (cognome no masculino aplicado a Frank Sinatra, mas no feminino à nossa Whitney) silenciou-se durante alguns anos. Casou-se com um homem um tanto quanto suspeito, Bobby Brown, e teve uma filha. Em 1998 regressa ao microfone e passa por Lisboa no dia 4 de Julho de 1998, em plena EXPO 98.
Voltando ao início da conversa, há momentos que nunca se esquecem.
Eu levarei comigo, para onde quer que vá quando chegar a minha hora, os sentimentos que se apoderaram de mim quando ouvi o seu timbre pela primeira vez ao vivo. O palco estava às escuras, estávamos eternamente à espera (eu estava à espera desde que nasci) e então...veio o céu.
Ouvimos uma voz, que não estava ainda em palco, e cantava assim:
"Whatever you want, whatever you need
Anything you want done baby
I'll do it naturally..."
Era uma Whitney Houston que no início da década de 90 tinha estado no auge da sua carreira, principalmente em 1993/4, quando experimentou o cinema com o famosíssimo "O guarda-costas", onde contracenou com Kevin Costner. O hit "I will always love you" é considerado ainda hoje - 12 anos depois - o maior hino ao amor e todas as "newcomers" ou "wannabe" cantoras não perdem uma oportunidade de cantar essa música, ficando-se no entanto muito aquém da pessoa que a imortalizou. Normalmente é ao cantar essa música que as pessoas desistem de ser cantoras.
No entanto, depois de 1994 "A VOZ" (cognome no masculino aplicado a Frank Sinatra, mas no feminino à nossa Whitney) silenciou-se durante alguns anos. Casou-se com um homem um tanto quanto suspeito, Bobby Brown, e teve uma filha. Em 1998 regressa ao microfone e passa por Lisboa no dia 4 de Julho de 1998, em plena EXPO 98.
Voltando ao início da conversa, há momentos que nunca se esquecem.
Eu levarei comigo, para onde quer que vá quando chegar a minha hora, os sentimentos que se apoderaram de mim quando ouvi o seu timbre pela primeira vez ao vivo. O palco estava às escuras, estávamos eternamente à espera (eu estava à espera desde que nasci) e então...veio o céu.
Ouvimos uma voz, que não estava ainda em palco, e cantava assim:
"Whatever you want, whatever you need
Anything you want done baby
I'll do it naturally..."
Então, entra em palco e canta:
"'Cause I'm every woman, It's all in me..."
"'Cause I'm every woman, It's all in me..."
Se o céu for metade do maravilhoso que aquilo foi, já me dou por muito feliz.
Infelizmente, nestes últimos anos o rouxinol não tem brilhado muito...Não por causa do advento de outras divas, como Mariahs, Celines, Beyonces...não, porque ninguém lhe faz frente. A grande diva afundou-se de tal forma no mundo negro do crack e heroína que não consegue recuperar. As fotografias falam por si próprias e questiono-me se será assim que ela irá acabar. Há algumas semanas a polícia fez uma rusga à sua casa e encontrou vestígios de material utilizado na toma de drogas e o tablóide "The Sun" publicou as fotos...medonhas. Sinto-me triste por ela, porque apreciando o seu talento, é uma pena que as coisas tenham tomado este rumo.
Infelizmente, nestes últimos anos o rouxinol não tem brilhado muito...Não por causa do advento de outras divas, como Mariahs, Celines, Beyonces...não, porque ninguém lhe faz frente. A grande diva afundou-se de tal forma no mundo negro do crack e heroína que não consegue recuperar. As fotografias falam por si próprias e questiono-me se será assim que ela irá acabar. Há algumas semanas a polícia fez uma rusga à sua casa e encontrou vestígios de material utilizado na toma de drogas e o tablóide "The Sun" publicou as fotos...medonhas. Sinto-me triste por ela, porque apreciando o seu talento, é uma pena que as coisas tenham tomado este rumo.
Por que escrevi este post? Não tem nenhuma intenção moralista nem de gossip...só quero partilhar a minha preocupação e aguardar por um futuro melhor para a Miss Whitney Houston.
Nota: E para aqueles que pensam que esta cantora tem " rivais " à altura em termos vocais...oiçam-na a cantar "I will always love you" ao vivo e depois conversamos.:)
Ela não está assim tão mal. Se estivesse às portas da morte nem sequer teria cantado nos jogos olímpicos de inverno, em Torino. Para além disso não nos podemos esquecer que ela já tem quase 50 anos e que estamos (mal) habituados a vê-la com maquilhagem e vestidos bonitos e brilhantes. Ela reconheceu que tem problemas com a droga e que ficou um bocado desleixada, mas ainda não chegou ao fundo do poço. E espero que não chegue... :P Bjs
ResponderEliminarJá agora, gostei de saber que tb fazes parte da blogosfera. Bjs
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