A história repete-se vezes e vezes sem conta. Sedentos de sucesso e prosperidade, vendem a sua alma ao Diabo para obter o que desejam. Há dois séculos Goethe descrevera bem esta transacção em Fausto.
O mesmo aconteceu com Katy Perry, afirmam os evangélicos. Ou deveria dizer Katy Hudson?
A nova menina bonita da Pop não apareceu simplesmente do nada com a sua canção que fica no ouvido: "I kissed a girl". Alcançou o primeiro lugar na Billboard e de lá parece não querer sair.
No entanto, a sua carreira, ou melhor, digamos a sua jornada em direcção ao sucesso, começou no Pop/Rock cristão, que é um género musical muito ouvido e popular por esse mundo fora. Existem até os "Grammys" dos músicos cristãos, os Dove Awards. Na altura, em 2001, chamava-se Katy Hudson, o seu verdadeiro nome e alegrava muitas igrejas e concertos de fé com a sua música religiosa.
Eis outro conceito que gostava de esclarecer. Por música religiosa não se entende somente o gospel ou aquelas canções lentas tocadas no órgão de tubos. Existe música religiosa, isto é, com mensagem de amor e paz ou de devoção a Deus, em todos os estilos musicais - até em Heavy Metal. Acreditem que é estranho ouvir "God loves you" com gritos de homens cabeludos e tatuados. Mas existe de tudo.
Mas agora Katy Hudson, que alterou o seu nome de forma a evitar comparações com a queridíssima actriz Kate Hudson, lançando-se como Katy Perry e com uma canção que se revelou polémica para a comunidade evangélica à qual pertencia. Na letra diz: "I kissed a girl and I liked it /The taste of her cherry chap stick / I kissed a girl just to try it /I hope my boyfriend don't mind it / It felt so wrong / It felt so right..."
O mesmo aconteceu com Katy Perry, afirmam os evangélicos. Ou deveria dizer Katy Hudson?
A nova menina bonita da Pop não apareceu simplesmente do nada com a sua canção que fica no ouvido: "I kissed a girl". Alcançou o primeiro lugar na Billboard e de lá parece não querer sair.
No entanto, a sua carreira, ou melhor, digamos a sua jornada em direcção ao sucesso, começou no Pop/Rock cristão, que é um género musical muito ouvido e popular por esse mundo fora. Existem até os "Grammys" dos músicos cristãos, os Dove Awards. Na altura, em 2001, chamava-se Katy Hudson, o seu verdadeiro nome e alegrava muitas igrejas e concertos de fé com a sua música religiosa.
Eis outro conceito que gostava de esclarecer. Por música religiosa não se entende somente o gospel ou aquelas canções lentas tocadas no órgão de tubos. Existe música religiosa, isto é, com mensagem de amor e paz ou de devoção a Deus, em todos os estilos musicais - até em Heavy Metal. Acreditem que é estranho ouvir "God loves you" com gritos de homens cabeludos e tatuados. Mas existe de tudo.
Mas agora Katy Hudson, que alterou o seu nome de forma a evitar comparações com a queridíssima actriz Kate Hudson, lançando-se como Katy Perry e com uma canção que se revelou polémica para a comunidade evangélica à qual pertencia. Na letra diz: "I kissed a girl and I liked it /The taste of her cherry chap stick / I kissed a girl just to try it /I hope my boyfriend don't mind it / It felt so wrong / It felt so right..."
Os pais, evangélicos assumidos, daqueles que vão todos os domingos à Igreja (evangélica, claro) e que não dizem palavrões em público, já afirmaram à Imprensa que abominam a vida actual mundana e ímpia (os evangélicos adoram esta palavra!) que a sua filha está a levar e que a canção é claramente um incentivo à homossexualidade.
Conheço muita gente como a Katy Perry.
Pessoas que foram criadas sob a asa de uma religião que nunca lhes mostrou como o mundo era na verdade e que, ao atingirem uma certa idade, resolveram marimbar-se para um passado cheio de restrições e intolerância ao pecado. Pessoas que "venderam a alma ao Diabo" para se libertarem do jugo ao qual estavam destinados.
Ou então sou eu que me engano. Talvez sejam apenas pessoas que finalmente tiveram coragem para afirmar ao mundo quem realmente são.
isso de virar as costas às restrições e da intolerância ao pecado não é bem como tu pintaste, mas ok... é um ponto de vista ;)
ResponderEliminarGostei imenso de ler este post porque foi uma novidade para mim o que aqui li!
ResponderEliminarNão sei se é hipocrisia, se é rebeldia ou o que seja, mas essa rapariga conseguiu sucesso! Enfim...
Beijinhos*
sempre a aprender,
ResponderEliminarsempre a tempo de mudar,
ou, a tempo de "se fazer" ao que rende mais!
Para mim, toda a religião ou organização que "obrigue" os seus seguidores a condenarem sem compreender ou a ignorarem sem conhecer não pode ser uma religião/organização justa. A repressão nunca dá bons resultados, tal como o oposto também acontece... há que haver peso e medida para as nossas acções e comportamentos, há que saber gerir a vida com equilibrio, tendo sempre em atenção as outras partes. Mas, claro, trata-se da minha opinião... apenas isso.
ResponderEliminarnessas histórias que vêem dos EUAs (ela é americana, n é?) há sempre que desconfiar um bocado...
ResponderEliminareu sou prevenida, eu sei, mas eles são tão hipócritas em tudo!
Mas olha que se fosse filha do diabo eu era o primeiro a tentar a minha sorte.. Sabe-se lá do que o diabo é capaz no que diz a prazeres mundanos...
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