É uma boa série. Tem os seus momentos altos e os momentos baixos como qualquer outra série.
Já vai na 5ª temporada, que foi acolhida com alguma relutância e espanto pelos fãs pelo salto de 5 anos no futuro.
Há anos que sigo religiosamente a série, porque me habituei às personagens, habituei-me a seguir o desenrolar das vidas deles e a emocionar-me com os truques dos argumentistas.
Apertou-me o coração quando a Bree abandonou o filho numa estação de gasolina, vibrei quando a Lynette rebentava com a escala no trabalho e dava lições à chefe dela, chorei quando descobriu que ela tinha um tumor, ria-me com as parvoíces da Gabrielle e as trapalhices da Susan. Quando a Bree era alcóolica foi ela a grande actriz da série, mas considero que em termos de talento, de histórias, de intensidade, a melhor é Felicity Huffman, a Lynette, a única que ganhou um Emmy pelo desempenho na série.
Ontem foi o 100º episódio da série. E foi o melhor episódio jamais escrito.
Conta a história de Eli Scruggs, interpretado por um envelhecido Beau Bridges. Eu lembro-me do Beau num longínquo 1989 em que lutava pelo amor da Michelle Pfeifer com o irmão Jeff Bridges n'Os Fabulosos Irmãos Baker. Já se passaram 20 anos e o tempo não foi misericordioso com ele.
Eli Scruggs era uma espécie de faz-tudo em Wisteria Lane e ao consertar o telhado da Susan tem um ataque cardíaco e morre.
Quando as nossas amigas desesperadas sabem da notícia ficam muito abaladas. E cada uma delas recorda em flashbacks momentos das suas vidas em que o Eli esteve presente e lhes ajudou de alguma forma. Por exemplo, ele estava lá quando a Susan descobriu que o marido andava com a secretária; estava lá quando ela e o Mike se divorciaram (cena muitíssimo emocionante); foi ele que deu um empurrãozinho à Gabrielle quando ela chegou a Wisteria Lane e ninguém gostava dela porque ela armava-se em supermodel; foi ele que guardou os rascunhos do livro de receitas da Bree quando ela num gesto de tristeza os deitou fora porque o Rex não acreditava no sonho dela e voltou a entregá-los anos mais tarde; foi ele que mostrou à Lynette que ela podia ser uma boa mãe; foi ele que pela primeira vez entregou um cartão de visita à Mary Alice dizendo que precisava de trabalho e ela, olhando os sapatos rotos dele (uma das cenas mais lindas dos últimos anos) chama-o para dentro e pede-lhe para consertar uma jarra.
Enfim, Marc Cherry brindou-nos com o melhor episódio de todos os tempos. Uma verdadeira homenagem aos que acompanham a série ao longo dos anos.
Há anos que sigo religiosamente a série, porque me habituei às personagens, habituei-me a seguir o desenrolar das vidas deles e a emocionar-me com os truques dos argumentistas.
Apertou-me o coração quando a Bree abandonou o filho numa estação de gasolina, vibrei quando a Lynette rebentava com a escala no trabalho e dava lições à chefe dela, chorei quando descobriu que ela tinha um tumor, ria-me com as parvoíces da Gabrielle e as trapalhices da Susan. Quando a Bree era alcóolica foi ela a grande actriz da série, mas considero que em termos de talento, de histórias, de intensidade, a melhor é Felicity Huffman, a Lynette, a única que ganhou um Emmy pelo desempenho na série.
Ontem foi o 100º episódio da série. E foi o melhor episódio jamais escrito.
Conta a história de Eli Scruggs, interpretado por um envelhecido Beau Bridges. Eu lembro-me do Beau num longínquo 1989 em que lutava pelo amor da Michelle Pfeifer com o irmão Jeff Bridges n'Os Fabulosos Irmãos Baker. Já se passaram 20 anos e o tempo não foi misericordioso com ele.
Eli Scruggs era uma espécie de faz-tudo em Wisteria Lane e ao consertar o telhado da Susan tem um ataque cardíaco e morre.
Quando as nossas amigas desesperadas sabem da notícia ficam muito abaladas. E cada uma delas recorda em flashbacks momentos das suas vidas em que o Eli esteve presente e lhes ajudou de alguma forma. Por exemplo, ele estava lá quando a Susan descobriu que o marido andava com a secretária; estava lá quando ela e o Mike se divorciaram (cena muitíssimo emocionante); foi ele que deu um empurrãozinho à Gabrielle quando ela chegou a Wisteria Lane e ninguém gostava dela porque ela armava-se em supermodel; foi ele que guardou os rascunhos do livro de receitas da Bree quando ela num gesto de tristeza os deitou fora porque o Rex não acreditava no sonho dela e voltou a entregá-los anos mais tarde; foi ele que mostrou à Lynette que ela podia ser uma boa mãe; foi ele que pela primeira vez entregou um cartão de visita à Mary Alice dizendo que precisava de trabalho e ela, olhando os sapatos rotos dele (uma das cenas mais lindas dos últimos anos) chama-o para dentro e pede-lhe para consertar uma jarra.
Enfim, Marc Cherry brindou-nos com o melhor episódio de todos os tempos. Uma verdadeira homenagem aos que acompanham a série ao longo dos anos.
Também gosto muito da série. As séries, tal como os livros, desde que me agradem, por mínimo que seja o interesse, ele existindo é para ler/ver até ao fim. E esta série, mesmo nos momentos mais fraquinhos da história a óptima construção das personagens, obriga à fidelidade :)
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