![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUDoHpBzJyh6fpaQMuAdv0mOBaaUFcsDjBzT9ewSQyXk8lmXo5MWVwCayXPdaZ0Ek99-fpanxpREVWZFWkrJsxFD7YlF-5qUDhcpxB6CkjHOPLIGyqnuGXzYt5vSH7pO1aQ5nB/s400/optimism.preview.jpg)
Existe uma expressão muito interessante em inglês: "to see through rose-tinted glasses". Literalmente seria "ver através de lentes cor-de-rosa". Esta expressão sugere que em certos momentos temos a tendência de olhar para o nosso passado com uma visão romantizada do que era a nossa realidade.
Refiro-me mais precisamente às nossas relações amorosas passadas. Depois de um natural período de não-aceitação, de mágoa e até mesmo de raiva, normalmente vem a fase do "passado cor-de-rosa": "Ah, mas nós gostávamos tanto um do outro"..."Ah, tínhamos momentos tão divertidos os dois"... "E daquela vez que fomos até Ibiza, foi tão lindo, estávamos tão apaixonados"..."E quando dormíamos juntos...era sempre maravilhoso"..."Na verdade, as coisas não estavam assim tão mal"...
Arranjamos todos os tipos de desculpas mentais para poder negar ou contradizer o fim da nossa relação. Esquecemo-nos que na maior partes das vezes, se existe uma quebra, se existe uma ruptura, é porque não, a realidade não era cor-de-rosa. Acredito piamente que a maior parte das relações seja um quadro esquizofrenicamente colorido que muda de cores a cada 5 minutos, como um ficheiro .gif animado de uma pintura de Andy Warhol.
E um Andy Warhol esquizofrénico não é bom presságio, talvez um Picasso ou um Kandinsky - com as suas formas estranhas mas muito coloridas.
E a solução para deixar de pensar no nosso passado cor-de-rosa? Convencermo-nos, aceitarmos e admitirmos que a nossa ex-cara-metade, ou ex-metade da laranja, ou ex-tampa da nossa panela era um humano, com erros, com falhas, com traços que nos fizeram infeliz num determinado período de tempo e que nos livrámos disso.
É mais fácil esquecer um humano do que esquecer um herói.
Refiro-me mais precisamente às nossas relações amorosas passadas. Depois de um natural período de não-aceitação, de mágoa e até mesmo de raiva, normalmente vem a fase do "passado cor-de-rosa": "Ah, mas nós gostávamos tanto um do outro"..."Ah, tínhamos momentos tão divertidos os dois"... "E daquela vez que fomos até Ibiza, foi tão lindo, estávamos tão apaixonados"..."E quando dormíamos juntos...era sempre maravilhoso"..."Na verdade, as coisas não estavam assim tão mal"...
Arranjamos todos os tipos de desculpas mentais para poder negar ou contradizer o fim da nossa relação. Esquecemo-nos que na maior partes das vezes, se existe uma quebra, se existe uma ruptura, é porque não, a realidade não era cor-de-rosa. Acredito piamente que a maior parte das relações seja um quadro esquizofrenicamente colorido que muda de cores a cada 5 minutos, como um ficheiro .gif animado de uma pintura de Andy Warhol.
E um Andy Warhol esquizofrénico não é bom presságio, talvez um Picasso ou um Kandinsky - com as suas formas estranhas mas muito coloridas.
E a solução para deixar de pensar no nosso passado cor-de-rosa? Convencermo-nos, aceitarmos e admitirmos que a nossa ex-cara-metade, ou ex-metade da laranja, ou ex-tampa da nossa panela era um humano, com erros, com falhas, com traços que nos fizeram infeliz num determinado período de tempo e que nos livrámos disso.
É mais fácil esquecer um humano do que esquecer um herói.
Estás carregada de razão!
ResponderEliminar