Roma
Napoli
Cheguei há uma semana das minhas férias e durante estes últimos dias tenho acordado com o embaraço de quem quer partilhar, mas não sabe o que há-de escrever.
Se por um lado existe tanta coisa para contar, que acabei por desbobinar às pessoas que me são mais próximas, por outro lado há momentos, situações e memórias que ficarão obstinadamente comigo, num acto de quase egoísmo. Porque há coisas que não se partilham.
Durante esta semana, olhei para trás em tom contemplativo relativamente ao meu passado. Até ao ano de 2005, nunca havia saído de Portugal. Nem para ir a Espanha. Depois veio o mundo. Muitas horas passadas em comboios, autocarros, aeroportos, aviões, escalas, sustos, muitos euros gastos, muitos pratos típicos saboreados, muitas poses para fotografias, muitas amizades feitas, muitas histórias partilhadas. Passei a fase do enamoramento pelo acto de viajar. Agora dou-me ao luxo de repetir viagens, de regressar a locais que me marcaram.
Durante esta semana, olhei para trás em tom contemplativo relativamente ao meu passado. Até ao ano de 2005, nunca havia saído de Portugal. Nem para ir a Espanha. Depois veio o mundo. Muitas horas passadas em comboios, autocarros, aeroportos, aviões, escalas, sustos, muitos euros gastos, muitos pratos típicos saboreados, muitas poses para fotografias, muitas amizades feitas, muitas histórias partilhadas. Passei a fase do enamoramento pelo acto de viajar. Agora dou-me ao luxo de repetir viagens, de regressar a locais que me marcaram.
Esta minha viagem começou por uma estada de 3 dias em Roma, onde estive pela segunda vez. Mas sobre Roma não há muito a dizer, não há nada para desmistificar. É uma cidade indiscutivelmente bela e disso ninguém tem dúvidas. Idolatrada pelos intelectuais, pelos realizadores de cinema, pelos poetas, pelos amantes de boa cozinha, pelos amantes da dolce vita, não há nada que pudesse dizer de relevante sobre a Città Eterna, pois é uma cidade que todos amam.
Depois temos Nápoles e a Costa Amalfitana.
Na primeira vez que fui a Nápoles - sozinha em 2006, depois de 1 semestre de Erasmus em Milão - gostei imediatamente da cidade. Como durante o período de Erasmus raramente se tem contacto com italianos, eu não conhecia os preconceitos, as ideia generalizadas, os estereótipos em relação a Nápoles e aos seus habitantes. Por isso fui na mais completa ignorância. Hmm, acho que prefiro usar o termo "pureza".
E gostei imenso. Gostei da paisagem: as montanhas que se precipitam para o mar, o azul do Mediterrâneo, a silhueta do Vesúvio. Gostei das pessoas: a simpatia da gente, a generosidade das senhoras, o atrevimento dos homens. Gostei da comida: spaghetti alle vongole, gnocchi alla sorrentina, o Lacryma Christi, a pizza verdadeira.
Mas acima de tudo, o que me fascina é a química que tenho com aquela cidade. E é sobre ela que irei falar no próximo post.
Mas acima de tudo, o que me fascina é a química que tenho com aquela cidade. E é sobre ela que irei falar no próximo post.
Continuo à espera do "próximo post"
ResponderEliminarBaci
Frida
Olá querida Frida! Eu sei, shame on me! Ando com uma falta de inspiração terrível. Tens algum comprimido para isso? :=) Mas sai hoje, de certezinha!Bacione e grazie!
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