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Jobs - inspiração para um ano que começa

1.1.14

Hoje aluguei no MEO o filme Jobs. Sim, eu sei que vou um bocadinho atrasada, visto que o filme saiu no cinema há trezentos anos. Lembro-me de, na altura, ter ouvido críticas pouco positivas ao filme e, no meio de tanto trabalho e outras prioridades cinematográficas, o filme acabou por cair no esquecimento. Mas esta tarde, ao espreitar as novidades do VideoClube do Meo, este chamou-me a atenção, vi o trailer novamente, inspirou-me e bastou apenas premir um botãozinho para começar a ver o filme.
Em primeiro lugar, importa dizer que antes de o próprio Steve Jobs ter falecido e antes de os senhores de Hollywood sonharem sequer em fazer um filme sobre ele, já eu tinha escrito aqui no meu Odisseando, blogue que ninguém conhece, que o Ashton Kutcher era igualzinho a ele quando era novo. Aqui está a prova.
Quando contei isto à minha mãe, que, coitadinha, padece daquela síndrome de "a-minha-filha-é-a-figura-mais-genial-do-mundo", disse muito convicta: « - Filha, se calhar algum produtor americano viu o teu post e ficou com a ideia de chamar o Kutcher para o papel!». Tive de ser eu a fazer-lhe uma festinha na testa e dizer: « - És tão tolinha...»
Confesso que nunca levei o Ashton Kutcher muito a sério. Não é culpa minha se só faz filmes de merda. A verdade é que, em Jobs, o rapaz tem um desempenho extraordinário. Se calhar, a culpa é da personagem que representa: Steve Jobs, conhecido pelo seu mau feitio, estilo agressivo, mente visionária, brilhante e inteligente, pode ser à partida uma personagem vencedora. Mas existe o reverso da medalha: uma interpretação pouco convincente podia ditar o fracasso do filme. Este alegado fracasso, que houve, não se deveu certamente ao protagonista. E aí, estamos conversados.
Decidi alugar este filme porque o Steve Jobs é uma das personalidades dos últimos anos mais inspiradoras para mim. Desde que ouvi há uns anos - era ele ainda vivo e antes de haver esta jobsmania mundial - o discurso que o homem fez na Universidade de Stanford, alguma coisa mudou em mim. Podia ser um crápula, mas era inspirador. Isso nunca ninguém lhe vai poder tirar.
Gostei do filme, sou uma rapariga particularmente geek, por isso, acompanhar a evolução da Apple foi bastante agradável e nem por sombras aborrecida. Acima de tudo, o filme colocou-me naquele mood que eu queria exactamente: as coisas só funcionam e andam para a frente, se as fizeres com paixão. E é com este mote que vos desejo um Feliz Ano de 2014.

3 comentários:

  1. E para o novo ano, posso imprimir o teu blog e fico com um livro de cabeceira? É que os teus posts são muito inspiradores (e não preciso de ver o Jobs para estar inspirada, o teu texto bastou).
    Feliz ano novo e tudo de bom! :-)

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  2. Antes de mais, um feliz ano para ti minha querida! :)
    Por acaso na altura não cheguei a comentar o teu post sobre as semelhanças entre o Jobs e o Ashton mas lembro-me de concordar veementemente de mim para mim. E sim, o Jobs era um homem bonito. E aquele discurso é qualquer coisa de fenomenal. Tenho de o ouvir novamente para me dar motivação extra para este ano (bem lembrado!).
    No que toca ao filme, acho que o Ashton Kutcher fez um papel extraordinário, apanhou todos os maneirismos do Jobs, o tom de voz, tudo. Nunca pensei que ele fosse tão bom actor, era bom que continuasse a mostrar este tipo de talento no futuro. Mas foi mesmo o ponto mais positivo, de resto achei o filme fraquinho e sem grande interesse. Valha-nos o Jobs ser uma personagem fascinante (nota-se muito que tenho um fraquinho por ele?).

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  3. Tenho a dizer que adoro este ator lindo e os romances em que ele aparece, como O amor está no ar e aquele onde ele contracena com a Katherine Heigl.. ah já sei, Kiss Kiss Bang Bang... ou beijos e balas... uma coisa assim.. Por acaso ainda não me calhou ver esse filme Jobs, mas quando o vir deixo o feedback :)

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