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Para muita pena minha...

5.6.08

...não fui arrebatada pelo filme Sex and the City, ou melhor, I didn't get carried away, como dizia o slogan.

É triste e algo curioso, visto eu ser uma grande apreciadora da série e saber todos os episódios de cor e salteado. Adoro os textos: as piadas, as reflexões, as tiradas, as perguntas retóricas, as frases e jogos de palavras que me trazem a lágrima ao olho pelo sentido de oportunidade com que são mencionados.

Obviamente e tal como meio mundo estava ansiosa-curiosa-expectante para ver finalmente o filme. Fui ver no sábado e só hoje, quinta-feira, consigo exprimir o que quer que seja. Sei que quando acabei de ver o filme, escrevi a seguinte mensagem no meu telemóvel "Quero ter a certeza de que se um dia for abandonada no altar, terei amigas que me devolvam a vontade de viver e me dêem comida à boca". Não cheguei a mandar para ninguém.

O filme tocou-me e provocou-me algumas lágrimas, porque emociona-me a força e o poder da amizade...é algo que nunca passa de moda e que funciona bem em ficção...e principalmente na vida real.

Porque não me arrebatou o filme? Porque, ao contrário da série, era pouco realista e demasiado exagerado. Ok, ok, o realizador avisou logo que tinha como objectivo deixar o telespectador sem fôlego, sem tempo para respirar ou recompor-se da cena anterior. Mas exagerou na dose. Não foi o exagerar nas roupas luxuosíssimas, nas piadas previsíveis ou na quantidade de eventos por minuto.

Na minha opinião a cena menos bem conseguida foi aquela em que depois de ter sido abandonada no altar pelo homem com quem tinha estado ligada 10 anos, depois de meses e meses de sofrimento, a primeira vez que viu o Mr. Big, saltou-lhe para o colo e beijou-o como se não houvesse amanhã. E depois ele pega no sapato e pede-lhe em casamento? Fartei-me de chorar....porque ela aceitou! Ela nunca podia ter aceitado tão rapidamente, assim sem nenhum brio, nenhum amor próprio...sem luta. Depois de anos e anos a elogiar a construção do personagem de Carrie Bradshaw, pelas suas imperfeições e pela sua genuinidade, só aí percebi...a Carrie é mesmo apenas ficção.

6 comentários:

  1. Muito boa reflexão sobre o filme... a minha foi bem mais curta mas o essencial é isso: não me arrebatou.

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  2. não mandaste por sms, mas perguntaste-me a mim na net...

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  3. Eu adorei o filme. Adorei. Claro que não é a série, mas é lindo na mesma.Ri. Chorei. Ri a chorar. Chorei a rir. Arrebatou-me. Mas volto a dizer, não é a série.

    A única coisa que achei forçada foi mesmo essa cena que referes. Eu podia voltar para o Big, mas casamento nem pensar. Nessa altura em que ele se põe de joelhos ter-lhe-ia dado com o Manolo na cabeça. :-D

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  4. eu não chorei em nenhum momento do filme. Achei um dramalhão para aquilo que estava à espera. Perdeu a qualidade dos monólogos. I didn't get carried away too :/

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  5. Hola linda!!!! Faz uns dias que que encontrei seu blog, mesmo que por engano, ou seja, estava pesquisando sobre Ibiza, e tinha uma foto sua lá, e sem querer acabei parando em seu blog.Mas, adorei ...me encantei com tudo que dizias,vc é muuuutio brilhante ao se expressar.Adoro a cumplicidade que tens com os detalhes(para ñ dizer paciência mesmo.Nossa que riqueza de detalhes.Só que tive que parar, pois estava baixando uns videos e (consegui) por vírus no meu laptop,mas, que nada! entrei no psp mesmo,rs.Me viciei...Estou adorando acompanhar sua estória.Vc ´já pensou em escrever um livro?Será um sucesso, e eu serei a primeira leitora rs.Gostaria muito de ter contato com vc.Vivo em Madrid,pero, sou brasileira.E aproveitando quero saber algo de Portugal, pois estou louca pra ir pra lá em agosto.Me manda uma resposta,ok?

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  6. bem estava a fazer contas de ir ver o filme e agora ja nem sei. vou e arrisco a desiludir-me, vou e arrisco a adorar, nao vou e arrisco a viver pra semrpe na incerteza se me ia desiludir ou adorar? lol

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