Ontem houve uma discussão acesa no meu trabalho devido à vitória do Ídolos.
A questão era: O Filipe ganhou bem? A minha resposta foi: Ganhou bem. Mas a Diana merecia ganhar mais do que ele.
A questão do merecer aqui não se prende com quantificações de talento nem medição de popularidade. Prende-se apenas com um factor, muito mais complexo do que se pode imaginar:
- Para qual dos dois vencer era mais vital?
E a minha resposta é: a Diana.
Vamos analisar a questão:
1 - Para já, é a mais velha e a passar dos 25, 26 anos não há oportunidades para novos talentos. Falo por mim que cheguei aos 26 anos e vejo ir por água baixo o meu sonho de me tornar uma espécie de Oprah Winfrey portuguesa (mas menos roliça, de preferência).
2 - Esta é a carreira dela. Não está a estudar na universidade, tem-se dedicado à música durante toda a vida. Se tivesse ganho o Ídolos, fazia a mochila e ia hoje mesmo para Londres. O Filipe não, vai acabar o semestre e tem uma carreira de Engenharia à espera dele, caso não consiga singrar.
3 - É independente. Os que querem acusá-la ou rebaixá-la dizem que ela é sobrinha do Moura dos Santos, que é um manager famoso - que por acaso foi despedido recentemente pelo Rui Veloso, entre outras coisas pelo seu mau feitio, e que é enteada do famoso madeirense Luís Jardim, produtor musical. Mas então não acham que quisesse contar com as ditas cunhas, já não teria pedido ajuda aos familiares antes? Mas não, ela foi ao Ídolos sem dizer nada a ninguém porque queria seguir o rumo dela de forma independente.
4 - Evolui sempre. No início a Diana não era a minha preferida. Claro que reconhecia nela uma voz extraordinária porque factos são factos. Mas não é apenas isso que faz um cantor. Eu achava que lhe faltava um certo brilho e carisma, talvez disfarçados pela sua agressividade. Aos poucos fui-me rendendo à rapariga. À garra dela, à veia da testa que saltava quando ela cantava, à gargalhada. A minha preferida até ali tinha sido sempre a Inês, porque tinha personalidade e graça a potes. Mas só os estúpidos não mudam de opinião... e eu mudei a minha.
5 - A vida dela é a música. Ponto.
Por isso lamento que ela não tenha ganho o concurso. Mas por outro lado, ela NÃO PODE não fazer carreira, o que me tranquiliza.
A questão era: O Filipe ganhou bem? A minha resposta foi: Ganhou bem. Mas a Diana merecia ganhar mais do que ele.
A questão do merecer aqui não se prende com quantificações de talento nem medição de popularidade. Prende-se apenas com um factor, muito mais complexo do que se pode imaginar:
- Para qual dos dois vencer era mais vital?
E a minha resposta é: a Diana.
Vamos analisar a questão:
1 - Para já, é a mais velha e a passar dos 25, 26 anos não há oportunidades para novos talentos. Falo por mim que cheguei aos 26 anos e vejo ir por água baixo o meu sonho de me tornar uma espécie de Oprah Winfrey portuguesa (mas menos roliça, de preferência).
2 - Esta é a carreira dela. Não está a estudar na universidade, tem-se dedicado à música durante toda a vida. Se tivesse ganho o Ídolos, fazia a mochila e ia hoje mesmo para Londres. O Filipe não, vai acabar o semestre e tem uma carreira de Engenharia à espera dele, caso não consiga singrar.
3 - É independente. Os que querem acusá-la ou rebaixá-la dizem que ela é sobrinha do Moura dos Santos, que é um manager famoso - que por acaso foi despedido recentemente pelo Rui Veloso, entre outras coisas pelo seu mau feitio, e que é enteada do famoso madeirense Luís Jardim, produtor musical. Mas então não acham que quisesse contar com as ditas cunhas, já não teria pedido ajuda aos familiares antes? Mas não, ela foi ao Ídolos sem dizer nada a ninguém porque queria seguir o rumo dela de forma independente.
4 - Evolui sempre. No início a Diana não era a minha preferida. Claro que reconhecia nela uma voz extraordinária porque factos são factos. Mas não é apenas isso que faz um cantor. Eu achava que lhe faltava um certo brilho e carisma, talvez disfarçados pela sua agressividade. Aos poucos fui-me rendendo à rapariga. À garra dela, à veia da testa que saltava quando ela cantava, à gargalhada. A minha preferida até ali tinha sido sempre a Inês, porque tinha personalidade e graça a potes. Mas só os estúpidos não mudam de opinião... e eu mudei a minha.
5 - A vida dela é a música. Ponto.
Por isso lamento que ela não tenha ganho o concurso. Mas por outro lado, ela NÃO PODE não fazer carreira, o que me tranquiliza.
concordo plenamente!!!
ResponderEliminarAliás cheguei a votar na Diana, e votar em concursos é coisa que nunca pensei fazer!
Eu já penso de outra forma. qualquer um dos dois que ganhasse para mim era merecido. O ela fazer disto vida, não sei se será muito verdade, porque no início do concurso ela, tal como ele, dizia que não queria fazer isto da vida (pelo menos actividade principal), por isso não conta.
ResponderEliminarEla evoluiu mais, ele foi melhor na fase decisiva. Se estamos a pensar no prémio, ele precisa mais do prémio do que ela, que embora goste imenso da voz dele, acho que precisa de aprender mais que ela, que já aprendeu muito com a experiência (concertos com a sua banda, entrou num musical...). Depois de ela se ter exposto, provado o talento por ela própria, ter as pessoas certas ao lado dela, na família tem tudo para continuar a fazer disto a sua vida. Já ele tem o sucesso, poderá ter alguém que saiba apostar nele, mas não tem, logo à partida, o suporte de que ela pode usufruir.
Por isso, e se pensar exclusivamente no prémio, ele mereceu ganhar, precisa de evoluir mais que ela, precisa de aprender mais que ela.
A Diana é que devia ganhar porque tem qualidade de estrela em palco,estilo roqueiro e rebelde e voz poderosa.
ResponderEliminarJá é a 3ª vez que ganha um homem no concurso de ídolos deste país!
O Filipe tem uma postura muito podre e ao cantar parece um dragão agressivo a deitar fogo pela boca.
Não sei o que é que os gajos têm de bom para ganharem sempre os concursos...