- There is a Portuguese director who’s still making films at more than 100 years old. I plan to do the same thing.
Clint Eastwood, referindo-se a Manoel de Oliveira, numa conferência de Imprensa em Nova Iorque.
- O Mario Vargas Llosa telefonou-me na semana passada, pedindo-me desculpa por ter ganho o Nobel em vez de mim.
António Lobo Antunes
Acho de longe a primeira muito mais bonita. É diferente quando é alguém a falar sobre, do que a própria pessoa a publicitar-se com um elogio... Acho que começo a nutrir um certo ódio de estimação pelo Lobo Antunes.
ResponderEliminarSim, na verdade, tenho alguma culpa no cartório, porque não vi/ouvi/nem li o Lobo Antunes a afirmar isto.
ResponderEliminarEu tomei a liberdade de transformar a citação do jornalista em discurso directo, mas reparei agora que poderá passar por pretensiosismo - não existente neste particular caso - do autor.
Li hoje na Visão e passo a citar:
"António Lobo Antunes, a quem Mário Vargas Llosa telefonou, na semana passada, a pedir desculpa por ter ganho o Nobel em vez dele, refere-se muitas vezes aos seus livros como «as minhas redacções».(...)"
Soa menos mal assim, né? :)
Sem dúvida que dá outra percepção, mas tratando-se do Lobo Antunes não me espantaria se ele tivesse afirmado tal coisa...
ResponderEliminarDe uma maneira ou outra, são sempre bonitas homenagens, como dizes.
O Lobo Antunes é uma diva, mas eu gosto muito dos livros e do estilo de escrita dele. Já no caso do Manoel de Oliveira, desculpem lá, mas não tenho paciência para os filmes. De todo o modo, admiro a sua capacidade de trabalho. Ou seja, gostar da obra sem gostar do autor e vice-versa.
ResponderEliminarPS: e eu sou daquelas pessoas que pensa que o Lobo Antunes deveria ganhar o Nobel.
Acho linda a frase do Clint Eastwood e, claro, uma bonita homenagem
ResponderEliminarJá do Lobo Antunes espero tudo que aquela família é de uma falta de modéstia incrível e so se sabem auto-elogiar. Lembro-me de uma conferência a que assisti, na Academia de Ciências, há uns anos e em que um dos irmãos dele se referia aos ciruugiões como raça superior e, obviamente, num discurso na primeira pessoa. Achámos na altura de de uma falta de tom e bom senso incrível; tanto que até hoje o apelido da família me da urticária. E pelo que sei, a Paulinha vai pelo mesmo caminho... Miséria!
Agora ao Clint, independentemente de gostar e Manoel de Oliveira ou não, tem classe e é um Senhor.