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A minha vida em revista

22.4.11


Pilhas organizadas por tema e por língua. Time, Espresso (Itália), Intelligent Life, L'Observateur, Traveller da Condé Nast, Visão Viagens, Rotas e Destinos, Elle UK, Elle Italia, Elle Espanha, Elle Portugal, Activa, Máxima, Glamour UK, Glamour Italia, Vogue UK, Vogue França, Vogue Espanha, Vogue Itália, Vogue Portuguesa, Happy, Harper Bazaar, Marie Claire Italia, Marie Claire França, alguns jornais Público, Diário de Notícias e I importantes, alguns Expresso e as respectivas revistas: A(c)tual e Única, Time Out, Visão, Sábado, Premiere, Sport Life, Zen Life, Coach, Marketeer, Executive Digest e mais publicações que me confundem a memória. 
É assim o meu quarto: um verdadeiro quiosque internacional e intemporal. Desde que me lembro de ser gente que tenho um gosto especial por revistas e jornais. De 6 em 6 meses faço uma limpeza, mas obviamente não sou muito boa nisso porque 90% das revistas ficam. 
Se dantes os escudos que conseguia arrecadar dos meus pais (nunca tive mesada, por isso sempre que precisava, explicava que precisava de dinheiro e explicava onde o ia gastar) serviam para comprar os gibis da Turma da Mónica ou a Ragazza e a Super Pop. Depois passei para revistas de televisão que me permitiram saber o nome de todos os actores brasileiros que existem (acreditem, sei mesmo todos). Depois aos 13 ou 14 anos fiquei fã da Revista Xis da Laurinda Alves, o que me fazia comprar o Público todos os sábados e foi quando me comecei a interessar pela arte de bem viver, pela cultura e pela escrita. A partir dos 17 quando fui para a universidade rendi-me à Visão e à Sábado...e o gosto por cinema fazia-me comprar a Premiere mensalmente.
E assim continuou no Brasil - embora com menos ritmo porque as revistas boas lá são caras. E em Itália multipliquei o amor por revistas e jornais, porque me ajudou imenso com o nível linguístico e existe uma extraordinária variedade de publicações a todos os níveis. Acredito que Itália é o país europeu com a melhor comunicação social escrita (bem ao contrário da televisiva). Imaginem que aos sábados e domingos, com o Corriere della Sera ou La Repubblica, oferecem-nos revistas suplementares com 300 ou 400 páginas. Gratuitas. Uau!
Por isso, não é de estranhar que um dos meus grandes sonhos é criar uma revista. Existem sonhos mais exequíveis do que outros. Provavelmente já não vou a tempo de ser a Oprah Winfrey portuguesa, mas ainda poderei ter a revista mais lida do país. 

4 comentários:

  1. :) Com tanta experiência como leitora, é uma questão de tentar passar para o outro lado!

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  2. Olá hierra. :=) Vamos ver, vou propor-me a fazer alguma coisa nos próximos 5 anos. Se não conseguir avançar nada nessa direcção...olha, candidato-me aos castings do Curto Circuito para tentar ser uma nova Oprah. :)

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  3. Estamos tããããoooo amareeeeelooooss! Vais para Marrocos? :-P

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  4. Senhor GM, por acaso já tive este header há uns 3 anos ou assim. Gostas do look ou quê? Só vou para Marrocos se me concederes alguns dias de asilo e se me protegeres dos olhares masculinos :)

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