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Como se abandona um blog?

1.9.11

Estou a pensar fechar este blog

O blog deve ser um espaço de prazer e de confluência de ideias, onde se partilha uma opinião, um parecer, uma piada, uma canção de um artista...algo que tenha alguma espécie de valor para o autor. E é um espaço onde todos podem comentar e ajudar o autor a expandir os seus horizontes. Até aqui parece-me tudo extraordinário. 
Um blog de 5 anos e meio, como é o caso deste, atravessa muitos momentos da vida do autor. Nunca tive qualquer pretensão ou ideia de tornar este espaço uma casa para o meu alter-ego, pelo que sempre apresentei o meu nome real desde o primeiro texto e enviava o link do blog aos amigos, namorados, familiares que considerava que pudessem ter interesse em ler o que escrevia.
Ora, as relações acabam, mas o blog continua à disposição de qualquer pessoa, tenha saído ou não da minha vida.
Isto começou a incomodar-me profundamente: incomoda-me que os meus ex-namorados que não mantêm qualquer tipo de contacto comigo na vida real venham cá e leiam o que se anda a passar na minha vida (daí ter mudado gradualmente o registo de blog pessoal para assuntos gerais); incomoda-me que as actuais namoradas dos meus ex-namorados venham cá coscuvilhar numa tentativa sôfrega de perceber se são melhores do que eu ou não; incomoda-me que os meus chefes actuais leiam o que eu escrevo (e quando escrevo), quando toda a gente sabe que se escrevem posts durante o horário laboral e, visto passarmos 1/3 da nossa vida no local de trabalho, provavelmente 1/3 dos nossos assuntos estará relacionado com o trabalho. E sobre isso não posso escrever, claro; incomoda-me que os meus pais acedam ao blog quando desejarem e, embora se riam com as minhas tolices, podem interpretar muitas coisas da forma errada. Todos estes casos assassinam qualquer resquício de criatividade, ideias brilhantes ou rasgos de genialidade que eu possa apresentar. 

Levo-me demasiado a sério

Criei o blog da forma mais natural possível. Tinha ido morar para Itália e escrever num blog era uma forma de ir contando novidades e registando eventos. Depois comecei a entrar no mundo da blogosfera portuguesa, chegando a conhecer alguns bloggers, com quem mantenho uma relação actualmente na vida real. Ter um blog, mesmo que não famoso, ainda que com alguns simpatizantes, faz-me sentir que pertenço a uma comunidade. A um grupo de pessoas que escreve, que faz rir, que comove, que cria empatia com os leitores.
A verdade é que são muitos anos de histórias que estão ali na coluna do lado direito, muitos comentários e e-mails trocados e não consigo pôr tudo isto para trás das costas. Precisava de um botão de reset emocional que me permitisse fechar este blog e iniciar um novo, anónimo, e poder ter a liberdade que tanto desejo.

Não é a minha prioridade e tornou-se um fardo

Gosto de escrever aqui quando me lembro de alguma questão interessante. Não publico textos para encher chouriços, não publico imagens sem texto, não publico vídeos musicais sem algum objectivo concreto. Escrevo quando me sinto inspirada. A verdade é que tenho-me sentido muito pouco inspirada ultimamente. E sinto uma preocupação relativamente às 150 pessoas que me visitam diariamente. Cada dia em que não escrevo sinto que estou a defraudar alguém. E isto, claramente, não é uma forma saudável de lidar com um blog, certo?

Portanto, acho que isto pode ser uma despedida, sim. Ou então apenas um pedido de conselhos a vocês, que me vão acompanhando e lendo. A caixa de comentários está aberta.



24 comentários:

  1. todas as razões que referes são realmente factos que mostram que o blog serve um pouco para te 'policiarem a vida', mas tb acho que cada um se deve assumir tal qual é e que, quem em vez de falar ctg prefira cuscar via blog n merece atenção. quanto aos chefes, eles já ouviram falar de posts agendados? É que é possível que um post tenha a hora do expediente mas n seja dessa hora

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  2. como sabes, tenho exactamente o mesmo problema e também isso se tem ressentido no meu blog, mas ainda assim, nao é o suficiente para acabar com ele ou para me tirar completamente a vontade de escrever. e embora por vezes tenha vontade de começar do zero, anonimamente, não sei até que ponto hoje em dia isso faria sentido.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Acho que este é o exemplo de post no qual apenas podemos responder "dont take things too seriously" e ao mesmo tempo, não podemos dizê-lo. 1/porque mostras a importância que tem para ti, o quanto lidas ou não com a ansiedade dos que te lêm. é importante para ti, pronto! 2/acho que auto-criaste uma espécie de pressão (leve ou forte) que te faz sentir que o facto de não ter nada a partilhar é grave. It isn't. 3/digo-te isto porque temos mais ou menos o mesmo tempo de blog e sei que os momentos em que menos escrevi (ou que não escrevi de todo) são pouco ou mais importantes quanto os momentos em que escrevi. Sei a que se deve cada silêncio. Hoje consigo situar (no espaço tempo) situações na minha vida apenas ao ver o numero de posts existentes ou não na época. Tal como a nossa vida é feita de altos e baixos, assim o é o do nosso ego blogger. Dizes que sempre mostraste a cara, que nao tens aqui um alter-ego: que queiras ou não, esse alter ego existe. E sao esses dois seres em ti [ouh la la haha] que tens de aprender a assumir e gerir. O que te quero dizer é que não temos todos o mesmo estilo de blogagem [que palavra é esta?] (não vejo o problema de pôr uma musica ou uma imagem sem texto, se é o que me vai na alma), e que se daqui te ausentares, hei de compreender. E porque sigo-te por outras vias, e sei como não te perder o rastro virtualmente. E porque... don't take this too seriously. U are so worth it!

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  5. Rafa, não nos conhecemos nem costumo comentar neste blog (se o fiz 3 ou 4 vezes foi muito), conheci-o há pouco tempo através do blog da Andorinha. Isto para dizer que não conheço a história do blog. Mas percebo completamente este post. Aliás foi precisamente por algumas destas razões que apaguei o meu antigo blog, aquele de uma forma algo inocente dei a conhecer a demasiada gente e que mostrava demasiado de mim. Gosto de ler blogs, gosto da interacção que acontece de forma simples, das discussões acesas sobre temas interessantes (sem insultos nem merdas). Por isso tenho pena de ver alguns dos blogs mais interessantes da blogosfera a fecharem, a desaparecerem ou simplesmente a perderem interesse porque são demasiado conhecidos ou porque os donos apenas se preocupam em agradar e/ou chocar.
    Qualquer que seja a decisão digo apenas que gostei de o ler. Good luck

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  6. Compreendo as tuas razões mas gostava de te continuar a ler. Aqui ou noutro registo.

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  7. Percebo perfeitamente a tua perspectiva e concordo com a Luna, não faria sentido começar outro blogue. Para trás estão anos de histórias, de tonteiras, não consigo desligar-me disso. Mais importante: não quero.
    É certo que o meu blogue foi começado por acaso e que nos primeiros seis meses teve apenas 18 posts (fui verificar). Só falei dele a dois ou três grandes amigos. Um deles, o Nuno, que já morreu, chegou a enviar-me um e-mail a dizer que a ideia de ter um blogue também passava pela sua actualização regular, e que eu não escrevia nada. Era verdade, andava demasiado ocupada com o blogue do Liceu, e ainda não tinha entrado na blogosfera, não conhecia outros blogues.
    Por outro lado, sempre tive alguma preocupação com o grau de exposição que uma página pública implicava, por poucos leitores que tivesse. Nunca escrevi uma linha que não fosse verdadeira, mas tentei ser o mais contida possível, até em questões de trabalho, que só aflorei muito de longe e em termos vagos.
    Posto isto, espero que não abandones o blogue. Eu não seria capaz de abandonar o meu. Já são muitos anos, seis dentro de dias.

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  8. Podias então ter um novo blog. Se calhar só precisas de um recomeço.

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  9. Em resposta a este post deixo-te apenas uma música... para ouvires com atenção e perceberes a mensagem ;)
    Eu gosto de te ler, seja sobre o tempo ou o que sentes e por quem sentes, eu gosto de te ler...

    http://vimeo.com/18895613

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  10. Em resposta a este post deixo-te apenas uma música... para ouvires com atenção e perceberes a mensagem ;)
    Eu gosto de te ler, seja sobre o tempo ou o que sentes e por quem sentes, eu gosto de te ler...

    http://vimeo.com/18895613

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  11. Eu entendo essa necessidade. A mim aquilo que por vezes me faz querer apagar tudo é o ficar inevitavelmente com uma memória escrita de coisas que por vezes nem quero relembrar.

    Já tive situações em que pessoas da minha vida real sabem de mim pelo blogue. Ou que me peçam para explicar o que escrevi de forma mais encriptada.

    Mas são poucas as pessoas que me conhecem e me lêem. E compreendo que seja embaraçoso encarar uma pessoa de uma forma mais formal - patrão e outras pessoas com quem temos certas distâncias - e sentir que estamos despidas pois já nos leram.

    Por outro lado, eu sinto que isto acaba por criar connosco uma ligação afectiva. Somos nós, toma um espaço na nossa vida. Eu gosto de passear por aqui e ler, mesmo que por vezes não comente. Ler abre-nos os horizontes, vemos pessoas com vidas diferentes. E eu que passo bastante tempo sozinha tenho muitas vezes os textos dos outros como companhia. Daí que seja sempre de lamentar quando um blogue que leio fecha. Parece que se quebra aquela ligação com uma pessoa que não conhecemos mas sobre a qual imaginamos uma vida, mesmo que não seja real. É um bom exercício. Eu gosto de o fazer sem procurar saber se as pessoas são assim mesmo. Penso que devíamos todos separar em certo ponto isto da vida real, apesar do que escrevemos ser uma parte de nós. Talvez isso nos poupasse muitos dissabores.

    Mas agora que tudo está feito e vamos na corrente, acho que deves fazer aquilo que fizer sentido para ti como pessoa. É um fardo que não é necessário carregar. Se for preciso um recomeço, anonimamente, escondida das pessoas da vida real que não precisam de saber que por aqui estás, seja! Penso que aqueles que gostam de te ler e não te castram a expressão por não conhecerem a pessoa por trás do blogue irão acompanhar-te nessa mudança. Por vezes tem que ser.

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  12. Eu sou a pior pessoa do mundo para falar sobre blogues: sou completamente anónima, não cultivo discussões blogosféricas, raramente comento e agora já nem tenho caixa para comentários. Para mim, um blogue é apenas um sítio onde se escreve quando apetece sem que se tenha de ter qualquer preocupação de agradar, corresponder às expectativas ou obter a aprovação. Também não entendo que se tenha de obedecer a determinada regularidade ou que se precise justificar uma ausência, em suma, sou uma anti-social virtual. Sempre me pareceu assustador ver pessoas que escrevem 5 ou 6 posts por dia e que agendam outros tantos para os dias seguintes, com uma precisão de operário de linha de montagem (não estou a incluir os que obtêm lucros com os blogues, isso é trabalho!)
    Quanto ao teu blogue, percebo que sintas limitações por não ser um blogue anónimo, no entanto, teria muita pena de ver este espaço fechar, pois o teu blogue é dos poucos que leio com regularidade e é um dos raríssimos em que podemos “ver” uma pessoa atrás das palavras, com tudo aquilo que as pessoas têm: dúvidas, sonhos, medos e, sobretudo, uma forma muito descontraída e positiva de ver a vida (é a impressão que eu tenho, posso estar completamente errada, claro!)
    Por isto tudo e para terminar: Fica por cá, Rafaela! :)

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  13. Já senti isso por diversas vezes, sobretudo no último ano. Pensei por diversas vezes acabar com o blogue, no entanto falou sempre mais alto o que ele me trouxe de bom e sobretudo as recordações e a minha evolução ao longo dos anos ali estampadas, quer em palavras, quer em imagens. E isso não tem preço.

    Contudo, apesar de nunca o ter feito, hoje em dia já não sinto a tal obrigação de escrever que todos sentimos em determinadas alturas e que eu sentia antes. Escrevo só quando me apetece e não sinto por isso que esteja a desiludir alguém. Somos humanos, não vivemos para o blogue, temos a nossa vida, o nosso trabalho, a nossa família, os leitores compreendem. Há alturas em que sou capaz de escrever quatro posts por dia e há outras em que escrevo um post por semana, sem me sentir mal por isso.

    Posto isto, espero que não acabes com o blogue e que continues a escrever quando tiveres vontade de o fazer e nunca por obrigação. Eu, e os restantes leitores, não ficamos zangados. :-)

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  14. O meu está em modo de pausa prolongada por motivos similares. bj

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  15. Comigo passa-se exactamente a mesma coisa nesta altura e tal como tu também estou indeciso sobre o que fazer.

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  16. Como já se disse por aqui, uma das maiores vantagens de um blog é ter como passar a pente fino a nossa vida nos últimos X anos (no meu caso, tal como no teu, são cinco!!), relembrando datas, amuos, lamúrias, alegrias, partilhas, debates, emoções, etc. etc.

    Para mim é como um livro aberto onde escrevemos tanta coisa sem correr o risco da tinta esbater com o tempo!

    De quando em vez abro ao acaso um dos meses do Arquivo e faço uma retrospectiva :) e isso é não só uma espécie de terapia como uma viagem no tempo muito útil (sobretudo para quem tem péssima memória, o que é o meu caso).

    Claro está que um blog que não vive do 'anonimato' tem depois alguns danos colaterais, como albergar visitas dispensáveis (alguns familiares, colegas de trabalho ou ódios de estimação) e ter a nossa vida à sua mercê... é por isso que tenho sempre algum cuidado para não passar a fronteira nítida entre o que pode ser público e aquilo que resvala demasiado para o intimista.

    Porém, e no fim de contas, vejo mais virtudes que defeitos nesta vivência blogosférica, sobretudo quando nos deparamos com blogues que nos cativam e deixam depreender uma pessoa fantástica por detrás deles (como acima bem referiu a 'Descalça').

    E é por achar que espaços assim são essenciais à nossa blogosfera que espero continuar a encontrar-te por aqui... aparece sem passagens obrigatórias, apenas e só ao sabor da(s) tua(s) Odisseia(s)!

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  17. Para a semana bebemos um copo no "Le Chat" e discutimos este assunto à
    fresca.
    Até lá fica "sugadita", boa?

    Beijinhos

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  18. http://clix.visao.pt/e-se-a-vida-fosse-como-o-facebook-e-o-twitter=f620189

    de decidir o que é melhor para ti. os leitores compreenderão =)

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  19. Fecha um capitulo, abre um outro, convida a quem merece a ler as novas historias, continua a escrever neste blog, mas nao deixes de escrever. Bjs

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  20. faz uma pausa e vais ver que voltas. comigo aconteceu exactamente o mesmo. tranquei o blog e abri outro, num servidor diferente, porque precisava mesmo deste exercício diário.
    http://asustentavellevezadosdias.wordpress.com/

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  21. Muito obrigada a todos pelos comentários queridos e oportunos. Não decidi ainda se o fecho ou não, ou se continuarei a escrever ou não. Normalmente quando anuncio publicamente que entro em crise, é quando me apetece escrever sobre mil coisas: sobre o steve jobs, sobre produtividade, sobre arrumações, sobre os planos para a vida.
    No entanto, neste momento, quero mesmo dar uma palavrinha a cada um de vós:

    @Hierra, tens razão no que dizes. A verdade é que não posso criticar a minha chefia por me proibir de escrever durante o expediente. É tempo em que deveria estar a trabalhar, de facto. Mas a inspiração para escrever não tem hora e, normalmente, surgem-me ideias entre as 9h e as 19h. :)

    @Luna, tu terias muito mais "a perder" do que eu. És uma das bloggers mais conhecidas de Portugal (tens noção do que isto é?), ou como diria a querida Pólo Norte, fazes parte desse grupo restrito, também conhecido como a fina flor da blogosfera. :) Sim, tu apagando o teu blog, era uma grande perda para todos nós. Mas tenho a certeza que, em começando um blog novo, rapidamente atingirias o patamar onde te encontras hoje. I'm sure.

    Elite, tocou-me muito o teu comentário, sabes? De facto, quando me encontro mais positiva ou optimista repito isso que disseste "don't take things too seriously". E fico traquila durante 2 minutos. Mas depois vem novamente a preocupação orwelliana. Estou mesmo a ser observada, pá. Pior, estou a ser observada por quem não quero que me observe.
    Em relação aos silêncios, não são eles que me preocupam. É mesmo e somente o facto de me ter exposto tanto no passado - devido a uma grande ingenuidade minha - e de isso ser uma condição irreversível. Gostava de ser uma Luna, uma Elite, uma Kitty Fane, uma Polo Norte, que tem uma vida com nome próprio para além do blog. Para mim tudo se confunde numa só persona: a minha.

    @Patrícia, obrigada pelo teu comentário e pela empatia. Gosto de escrever e sou uma pessoa demasiadamente opinativa para estar caladinha no meu canto. Talvez crie um outro blog, mais livre, mas será difícil manter este blog aqui, sem grande alimentação. Vou pensar ainda no que fazer. Mas obrigada por andares por aqui.

    Marli, obrigada. Vou dando notícias, prometo. :)

    Teresa, é bom quando nos compreendem, não é? Essa história, esse passado de que falas é tão difícil de se deixar para trás, não é? Mas também acho que preciso da leveza que um blog novo me poderia proporcionar. Mas vou pensar ainda no assunto. De qualquer forma, estamos em contacto por outras vias, por isso far-te-ei saber da minha decisão em breve. :)

    Piriquita, é uma ideia tentadora. :)

    Silvia, obrigada pelo comentário e e-mail privado. Daqui a duas semanas, no Guincho, enquanto bebemos um café quente, falaremos melhor sobre o assunto. :)

    Ana, és uma mind reader. Obrigada.

    Sãozinha, tu já fazes parte da minha vida real...por isso, n te preocupes.

    Descalça, não tinha reparado a questão de fechares os comentários. Eu acho que uma das vantagens (e aqui, coloco um grande ponto de interrogação nesta palavra) de ter um blog é poder recolher ideias e opiniões de estranhos. O teu blog é um daqueles que gosto imenso, principalmente pela honestidade com a qual escreves. Mas continuas com o e-mail, por isso, está tudo certo. :) Obrigada pela empatia e presença.

    Kitty Fane, tu foste uma das razões pela qual comecei a ter mais algumas visitas, desde que me mencionaste no blog e partilhaste o meu link. Compreendo tudo o que dizes, mas quando se tem o "estatuto" (palavra tão forte e também tão certeira) que tens na blogosfera portuguesa, tens direito às tuas crises existenciais bloguísticas, a escreveres o que bem entenderes e quando decidires. O melhor de tudo: como mantiveste sempre o teu perfil privado, tens sempre liberdade de escrita. Os leitores, esses, seguir-te-ão sempre. :)

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  22. @Verniz e Jibóia, já analisaram bem os motivos que vos fizeram entrar em crise existencial bloguística? Eu acho que quem tem um blog há vários anos é porque necessita de um escape, de um outlet para uma qualquer criatividade que tenha nesse cérebro. Por isso, se não for nos vossos blogues actuais, recomeçarem um outro poderá não ser mau de todo. Existe sempre forma de contactar os vossos leitores mais fiéis, depois outros hão-de chegar. E vocês terão outro tipo de liberdade, que afinal é o que procuram, certo?

    Dulce, muito obrigada pelo teu comentário. Não sendo eu uma figura famosa aqui da blogosfera, não posso deixar de me sentir uma mini-estrela de Hollywood quando vejo comentários como o teu. Ah ah. :) As minhas odisseias andam um bocado paradas, talvez também por isso, acho que este blog, com este título, já não tenha tanto sentido. Ou então despeço-me do meu trabalho e faço backpacking durante um ano...e assim já posso fazer jus ao Odisseando. :)

    RC, fico sugadita, sim. Para a semana estamos juntas então. :)

    Catarina, obrigada. Já tinha visto este vídeo (e partilhado no Facebook, dizendo que eu na vida real não sou muito diferente desse tipo, ah ah). Muito giro. Obrigada.

    @Alatryste, gracias, caro amigo. Temos de combinar uma saída em breve.

    @Juana, obrigada. Vou espreitar o teu blog. :)

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  23. Boa noite,
    Não acompanho muitos blogues, mas gosto de passar por cá. É um blog divertido, com humor, culto e, sobretudo, bem escrito. Não tenho muitas razões a dar para não fechar o blogue; apenas mais uma: hoje trabalhei mais de 12h, estou super cansada e saber que o blog não fechou foi uma alegria.

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