Antigamente, ou seja, nos inícios e meados dos anos 90 (ouch!), quando ainda não havia MEO, nem Youtube, a única forma de podermos ver coisas que nos davam prazer era gravar numa cassete VHS e vê-la vezes sem conta.
Não raras vezes, encravava o vídeo por ver tantas vezes aquele concerto da Whitney Houston na África do Sul aquando da libertação de Mandela (um dos melhores concertos de sempre, quando ela ainda era o maior talento do mundo e antes do crack); ou a ver o Dirty Dancing (e a puxar para trás e para a frente para ver a cena dos saltos na água - ficava louca com aquilo); a ver antigos Festivais da Canção, últimos episódios de telenovelas brasileiras (quantas vezes vi os últimos dois episódios de A Rainha da Sucata!) ou até mesmo rábulas do Herman no Parabéns. A minha mãe tinha um vídeo todo XPTO para a altura, um Sony topo de gama que tinha um comando enorme. 88 botões, contei uma vez e nunca mais me esqueci. Para mim, aquele vídeo era a personificação do futuro. O vídeo gravava em LP (Long Play), pelo que duplicava os tamanhos das cassetes. Ora, o normal das cassetes era 180 minutos ou 240 minutos. Gravando em LP esse número duplicava e conseguia enfiar 4 filmes num só VHS. Era cá um regalo!
Uma das minhas cassetes preferidas era a que incluía o filme com o saudoso John Candy e o (também quero dizer saudoso) Macaulay Culkin: O Meu Tio Solteiro. Sabia o filme de cor e salteado e esta é uma das melhores cenas de que me lembro.
Hoje ao rever estes 30 segundos, depois de tantos anos, senti uma doce nostalgia dos anos 90. De quando ainda sabíamos dezenas de filmes de cor, de quando ainda não existia excesso de informação (e cultura) e de quando os Ministars iam à televisão vestidos com roupas da marca Cenoura.
bem... q nostalgia... eu até videoclips do Top+ gravava!!! A sério... que post fantástico!!!! ;-)
ResponderEliminarQue post mais nostálgico :) Lembro-me bem desses tempos... e também das cassetes (ou K7s) em que gravávamos as nossas músicas favoritas a partir da rádio e ficava sempre um bocadinho das falas do locutor ou das publicidades... «who cares?» eram relíquias que animavam o nosso dia a dia num tempo em que mp3, youtube e afins nem nos passava pela cabeça :)
ResponderEliminarPS - e os Ondachoc? e A Arca de Noé? e os Riscos? e o Agora Escolha? Ufff... se abrissemos o baú...
Adoro este filme. Este e o Plains, Trains and Automobiles. Ando a comprar pela Amazon as comédias da minha infância. Lembrar-nos do que era o antes às vezes faz bem.
ResponderEliminartambém vi e revi o Dirty Dancing em VHS umas 50 vezes, acho que é o filme que já vi mais vezes na vida! que saudades desses tempos
ResponderEliminarEra tão bom...
ResponderEliminarSaudades disso tudo, de ir para a Biblioteca de Portimão ver o Dirty Dancing vezes sem conta, ou ver filmes e desenhos animados no vídeo BETA (ainda nem sabia ler, já via o Música no Coração e amava!), ou gravar os clipes musicais em cassetes vídeo e audio... tanta coisa poderia listar, mas não vale a pena. As recordações vão connosco pela vida :)
Como te compreendo! Eu ainda tenho a minha colecção de VHS em exposição no meu quarto e ainda me salvam da monotonia da Tv portuguesa (porque faço parte de minoria que só tem 4 canais). Mas parece que a era moderna vai chegar à minha casa e vou ter de me desfazer do leitor de VHS e foi uma noticia que me entristeceu um bocado... Por mais que esteja sedenta de ver fimes e tudo o que tenho direito numa bela tv em HD vou sentir faltar de ver a cassete do Top Gun com tantas falhas que mal se nota o belo sorriso do Tom Cruise com 24 aninhos... :P
ResponderEliminarComo eu gosto da cena em que ele explica a forma de circuncisar um insecto!
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