Hoje vou empacotar 4 anos de vida.
Por mais que se viaje, porque mais que se saltite, uma pessoa nunca se habitua a partir. A enfiar uma parte da vida para debaixo do tapete, como quem não quer a coisa. No meu caso, são algumas caixas de cartão. Se o processo de fazer mudanças, em si, já é normalmente chato e a maior parte das pessoas fuja disso como o Diabo da cruz, há sempre um conforto posterior: estar numa nova casa, num novo ambiente, num novo lar.
Neste caso, vou enfiar as caixas que representam a minha era "Lisboa - Parte I" * numa arrecadação de um amigo. Esvaziar uma casa sem se saber muito bem para onde vai a seguir é uma sensação mais estranha do que esperava. Mas a aventura reside precisamente nisso, não é? Não de saber muito bem aonde se vai, mas saber que se vai a caminho, ala que se faz tarde.
* Sim, "Parte I". Because I'm not done with Lisbon yet.
Em maio passado, esvaziei a minha casa nos Pirinéus, também. Decidi separar-me da maior parte das minhas coisas, que estão agora numa arrecadação algures. A espera que eu volte e decida onde quero morar da próxima! ;-)
ResponderEliminarLisboa faz isso às pessoas, vicia. Por isso vai e vem, com saúde! Queremos crónicas cariocas em breve!
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