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17.12.14
No meio de uma dor de dentes que teima em não passar, estou a tentar aceitar que vou voltar mesmo para Lisboa no dia 6 de Janeiro. E vocês perguntar-me-ão: «Sim, mas qual é o drama? Não era essa a ideia original?». Era. De facto, era. Mas acho que só comecei a aproveitar isto a sério nas últimas 2, 3 semanas. Comecei a ir a vários eventos de networking, workshops, meet-ups (coisas que descobri nas aplicações EventBrite e no Meetup, por exemplo), comecei a conhecer mais pessoas, comecei a sentir as vantagens reais e concretas de estar numa cidade como Nova Iorque.
Um pouco graças a um mini-drama pessoal desenvolvi relações próximas com as minhas duas colegas de casa, a Kay e a Sandy. Tornaram-se boas companhias e boas confidentes. E não consigo ainda conceber a ideia de quebrar tudo isto, quebrar estes laços, com as pessoas e com a cidade.
Consola-me o facto de que Janeiro vai ser um mês para colocar tudo em perspectiva, para preparar a minha partida para Telavive, para onde vou em Fevereiro, e que vou estar um pouco com a minha gente. Vai ser bom. É porque não tinha de ser. [Repetir até entrar na cabeça.]

3 comentários:

  1. Pensa que quando regressares aí, será com outra bagagem. Pensa nisto como um "amuse bouche", o prato principal ainda não chegou.

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  2. http://www.repubblica.it/spettacoli/musica/2015/01/05/news/il_partenopeo_cittadino_del_mondo-104302983/?ref=HRER3-1

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    Respostas
    1. Ciao M. Lo so, lo so. Ho scritto un post sul mio rapporto emozionale con Napoli e con Pino su Face e su Instagram. Mi dispiace tanto :(
      E ti ringrazio cmq per il link.
      Un abbraccio,

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